Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Consultório Psicologia Familiar

Bem-vindo(a) ao Consultório Psicologia Familiar. Aqui poderá expor as suas questões e obter informações úteis sobre Vida Familiar.

Consultório Psicologia Familiar

Bem-vindo(a) ao Consultório Psicologia Familiar. Aqui poderá expor as suas questões e obter informações úteis sobre Vida Familiar.

20 de Agosto, 2012

Perdoar ou Zangar-se?

Clínica Psicologia Emmente

Casal Zanga

 

De acordo com as novas pesquisas, para um casamento saudável nem sempre o melhor será perdoar e esquecer.

Por vezes expressar a revolta pode ser necessário para resolver problemas na relação conjugal, apesar de no prazo mais imediato existir o custo do mal-estar gerado pela revolta, existe o benefício a longo prazo de um diálogo saudável e esclarecedor.

As pesquisas avançam neste momento para compreendermos porque é que algumas relações são bem sucedidas e outras não.

Uma corrente muito popular nos ultimos anos tem sido a psicologia positiva, que de alguma forma tem espalhado a promessa de que com o perdão, o optimismo, a bondade e o pensamento positivo, as pessoas podem dar a volta aos revezes negativos das suas relações, mesmo aqueles que são percebidos como muito graves como a falta de respeito, a falta de atenção e a infidelidade.

Mais recentemente, alguns investigadores começaram a ver as coisas de forma diferente e concluiram que os pensamentos e comportamentos que se suponham estar associados a um maior bem-estar estão na realidade associados a um maior mal-estar principalmente naquelas pessoas que procuram mais bem-estar.

Tem-se descoberto que o perdão no casamento pode ter efeitos negativos indesejados.

Todas as pessoas têm a experiencia de que na relação por vezes o parceiro ultrapassa os limites. Por exemplo, o parceiro pode ser financeiramente irresponsável, infiel, ou não dar o apoio necessário. Quando estas situações se dão, temos que decidir se nos vamos zangar e agarrar essa revolta, ou se devemos perdoar.

Os recentes estudos têm mostrado que existe uma variedade de factores que complicam a eficácia do perdão, nomeadamente o quanto agradável é o parceiro e a frequencia da transgressão. Por exemplo, quando uma pessoa é agradável e acredita que a outra o vai perdoar por qualquer deslize essa pessoa tende a ter mais atenção e cuidado e a ofender menos a outra, sendo que o contrário também se verifica, ou seja quando uma pessoa é menos agradável para a outra e esta tende a criticar mais, essa pessoa tende a ter menos atenção e cuidado para não ofender.

É desta forma que se começa a entender que a revolta e a zanga servem um princípio mais importante, que é o de sinalizar que a transgresssão do parceiro não é aceitável. Só desta forma é possível que o parceiro se aperceba que está a cometer uma transgressão aos valores e necessidades da outra pessoa e possa fazer algo para resolver esse problema, de outro modo é muito provável que continue a afectar negativamente a relação, por vezes sem se aperceber.

 

 

Clínica Psicologia Lisboa

Consultório Terapia Casal

Consulta Psicoterapia Lisboa

Clínica Psicologia Porto