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Consultório Psicologia Familiar

Bem-vindo(a) ao Consultório Psicologia Familiar. Aqui poderá expor as suas questões e obter informações úteis sobre Vida Familiar.

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29 de Setembro, 2015

Auto-Estima

Clínica Psicologia Emmente

Porque é a Auto-Estima tão importante?

Auto-Estima é a maneira ou forma como as pessoas vêem o seu valor e importância.

A auto-estima tem muito a ver com os sentimentos que as pessoas vão tendo quanto ao seu sentido de valerem ou de não valerem a pena. A auto-estima é importante porque influencia grandemente a forma como as pessoas fazem as decisões e as escolhas nas suas vidas. Aquilo que acreditam, o que sentem em relação às pessoas e como reagem aos acontecimentos e relações. Por outras palavras, a auto-estima é um factor de motivação para as pessoas desenvolverem o seu potencial ou reprimir em agonia emocional.

As pessoas com elevada auto-estima também são pessoas motivadas para cuidarem de si mesmas e para persistentemente avançarem na concretização dos seus objectivos e aspirações.

As pessoas com baixa auto-estima tendem a não considerar o seu valor pessoal como capaz de atingir resultados positivos e por isso tendem a deixar passar coisas importantes e a serem menos persistentes e resilientes para ultrapassar as adversidades. As pessoas com baixa auto-estima até poderão ter os mesmos objectivos que as pessoas de elevada auto-estima, mas geralmente são menos motivadas para os perseguir até à conclusão.

De alguma forma o conceito de auto-estima é um tanto ou quanto abstracto, no sentido que é difícil explicar a alguém que tem baixa auto-estima as implicações de não a ter elevada. Uma das maneiras de explicar a importância de uma elevada auto-estima é a pessoa começar a considerar como se sentiria se conseguisse obter aquilo que valoriza na vida.

Por exemplo, algumas pessoas valorizam a sua casa. E porque a sua casa é importante, elas cuidam muito bem desse bem. Tomam boas decisões quanto à forma como cuidam e preservam a casa, ao modo como a decoram e a protegem, à maneira como ela está apresentada para receber pessoas ou para permitir acolhimento.

A auto-estima funciona da mesma maneira, mas no que diz respeito à própria pessoa. Auto-estima é o cuidado, a atenção, o amor, a protecção e o desenvolvimento desse bem precioso que é a própria pessoa.

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Dimensões da Auto-Estima

Elevada Auto-Estima e Baixa Auto-Estima

A auto-estima decorre num continuo que vai de baixa auto-estima a elevada auto-estima. É como a temperatura. Existe sempre. Mas existe em quantidade adequada ou insuficiente. Nesse continuo, a auto-estima varia de pessoa para pessoa e na mesma pessoa tende a variar consoante os acontecimentos da vida se aproximam ou afastam daquilo que a pessoa valoriza. Por isso não se pode concluir se uma pessoa tem elevada auto-estima ou baixa auto-estima através do que ela faz ou consegue da vida, mas antes do que ela sente e pensa acerca de si propria com essa conquistas ou não conquistas.

Auto-Estima e Personalidade.

A Auto-Estima também é um forte pilar da construção da personalidade. Crê-se que a Auto-Estima varia em proporcionalidade e razoabilidade. Algumas pessoas que sentem ter uma elevada auto-estima não a obtêm através dos seus feitos e desenvolvimentos. Antes dão credito a si mesmas independentemente de conseguirem atingir objectivos e ultrapassar desafios, até porque não os colocam. O seu sentido de elevada auto-estima deriva mais de um auto-reconhecimento do que a conquistas realizadas. Não é negativo, mas frequentemente são rejeitadas pelos outros porque não existe a correspondência entre o que a pessoa faz e a aquilo que se pensa dela.

O contrário também se verifica e até é mais frequente. Ou seja, pessoas que realizam objectivos, conseguem ultrapassar dificuldades e apesar de terem o reconhecimento de outras pessoas, não fazem elas próprias esse auto-reconhecimento, não se dando o crédito dos feitos.

Uma elevada Auto-Estima é fundamental para uma boa saúde mental e qualidade de vida, felicidade, optimismo e segurança em si mesmo, mas precisa de ser proporcional às realizações da pessoa.

 

Clínica Psicologia Emmente

24 de Setembro, 2015

Psicoterapia para Depressão

Clínica Psicologia Emmente

psicoterapia

 

Psicoterapia para Depressão

Muitos estudos têm comprovado que a psicoterapia, é a forma mais indicada para ajudar a tratar a depressão. O objectivo da psicoterapia é ajudar a aprender sobre o que é a depressão e encontrar maneiras de diminuir os sintomas.

A experiencia comprova que é a maneira mais eficaz de ultrapassar as causas e as consequências da depressão. Causas que em alguns casos as pessoas nem sabem quais são e consequências que tendem a arrastar-se durante meses e anos.

A psicoterapia é um modo seguro e mais eficaz a longo prazo para que a pessoa se sinta melhor. Quando a depressão é leve ou moderada, habitualmente basta a psicoterapia, no entanto quando a depressão é grave, pode e deve ser aconselhado tratamento com medicação juntamente com psicoterapia. Os profissionais mais qualificados para fazerem o diagnóstico são os psicólogos e os psiquiatras.

Que tipo de psicoterapia é melhor para a depressão?

Há muitos tipos diferentes de psicoterapia. Os dois mais conhecidos e utilizados para a depressão são a terapia cognitivo-comportamental e terapia interpessoal.

A terapia Cognitivo-Comportamental concentra-se em perceber a forma negativa como os pensamentos acontecem na mente e que afecta o humor (os sentimentos) e o comportamento (o que se faz). A psicoterapia ajuda a fazer mudanças positivas na maneira de pensar e aborda a importância de alterar comportamentos.

Terapia interpessoal concentra-se em como a pessoa se relaciona com os outros e ajuda-a a fazer mudanças positivas nos relacionamentos pessoais.

Quanto tempo demora uma psicoterapia para a depressão?

Apesar de não ser imediato é esperado que melhore gradualmente com algumas consultas. A maneira como sabe que está a melhorar é que ao fim de algum tempo a forma de pensar é diferente. A maneira de sentir é mais positiva e esperançada. E acaba por reparar que faz mais coisas que gosta do que fazia antes. Tudo isso porque se aprende a encarar a depressão como uma consequência de vários acontecimentos que a mente está a reagir e não como uma avaria mental que incapacita a pessoa de vir a ter as coisas que consideraa importantes.

Clínica Psicologia Emmente