Auto-Estima é a maneira ou forma como as pessoas vêem o seu valor e importância.
A auto-estima tem muito a ver com os sentimentos que as pessoas vão tendo quanto ao seu sentido de valerem ou de não valerem a pena. A auto-estima é importante porque influencia grandemente a forma como as pessoas fazem as decisões e as escolhas nas suas vidas. Aquilo que acreditam, o que sentem em relação às pessoas e como reagem aos acontecimentos e relações. Por outras palavras, a auto-estima é um factor de motivação para as pessoas desenvolverem o seu potencial ou reprimir em agonia emocional.
As pessoas com elevada auto-estima também são pessoas motivadas para cuidarem de si mesmas e para persistentemente avançarem na concretização dos seus objectivos e aspirações.
As pessoas com baixa auto-estima tendem a não considerar o seu valor pessoal como capaz de atingir resultados positivos e por isso tendem a deixar passar coisas importantes e a serem menos persistentes e resilientes para ultrapassar as adversidades. As pessoas com baixa auto-estima até poderão ter os mesmos objectivos que as pessoas de elevada auto-estima, mas geralmente são menos motivadas para os perseguir até à conclusão.
De alguma forma o conceito de auto-estima é um tanto ou quanto abstracto, no sentido que é difícil explicar a alguém que tem baixa auto-estima as implicações de não a ter elevada. Uma das maneiras de explicar a importância de uma elevada auto-estima é a pessoa começar a considerar como se sentiria se conseguisse obter aquilo que valoriza na vida.
Por exemplo, algumas pessoas valorizam a sua casa. E porque a sua casa é importante, elas cuidam muito bem desse bem. Tomam boas decisões quanto à forma como cuidam e preservam a casa, ao modo como a decoram e a protegem, à maneira como ela está apresentada para receber pessoas ou para permitir acolhimento.
A auto-estima funciona da mesma maneira, mas no que diz respeito à própria pessoa. Auto-estima é o cuidado, a atenção, o amor, a protecção e o desenvolvimento desse bem precioso que é a própria pessoa.
A auto-estima decorre num continuo que vai de baixa auto-estima a elevada auto-estima. É como a temperatura. Existe sempre. Mas existe em quantidade adequada ou insuficiente. Nesse continuo, a auto-estima varia de pessoa para pessoa e na mesma pessoa tende a variar consoante os acontecimentos da vida se aproximam ou afastam daquilo que a pessoa valoriza. Por isso não se pode concluir se uma pessoa tem elevada auto-estima ou baixa auto-estima através do que ela faz ou consegue da vida, mas antes do que ela sente e pensa acerca de si propria com essa conquistas ou não conquistas.
A Auto-Estima também é um forte pilar da construção da personalidade. Crê-se que a Auto-Estima varia em proporcionalidade e razoabilidade. Algumas pessoas que sentem ter uma elevada auto-estima não a obtêm através dos seus feitos e desenvolvimentos. Antes dão credito a si mesmas independentemente de conseguirem atingir objectivos e ultrapassar desafios, até porque não os colocam. O seu sentido de elevada auto-estima deriva mais de um auto-reconhecimento do que a conquistas realizadas. Não é negativo, mas frequentemente são rejeitadas pelos outros porque não existe a correspondência entre o que a pessoa faz e a aquilo que se pensa dela.
O contrário também se verifica e até é mais frequente. Ou seja, pessoas que realizam objectivos, conseguem ultrapassar dificuldades e apesar de terem o reconhecimento de outras pessoas, não fazem elas próprias esse auto-reconhecimento, não se dando o crédito dos feitos.
Uma elevada Auto-Estima é fundamental para uma boa saúde mental e qualidade de vida, felicidade, optimismo e segurança em si mesmo, mas precisa de ser proporcional às realizações da pessoa.
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Muitos estudos têm comprovado que a psicoterapia, é a forma mais indicada para ajudar a tratar a depressão. O objectivo da psicoterapia é ajudar a aprender sobre o que é a depressão e encontrar maneiras de diminuir os sintomas.
A experiencia comprova que é a maneira mais eficaz de ultrapassar as causas e as consequências da depressão. Causas que em alguns casos as pessoas nem sabem quais são e consequências que tendem a arrastar-se durante meses e anos.
A psicoterapia é um modo seguro e mais eficaz a longo prazo para que a pessoa se sinta melhor. Quando a depressão é leve ou moderada, habitualmente basta a psicoterapia, no entanto quando a depressão é grave, pode e deve ser aconselhado tratamento com medicação juntamente com psicoterapia. Os profissionais mais qualificados para fazerem o diagnóstico são os psicólogos e os psiquiatras.
Há muitos tipos diferentes de psicoterapia. Os dois mais conhecidos e utilizados para a depressão são a terapia cognitivo-comportamental e terapia interpessoal.
A terapia Cognitivo-Comportamental concentra-se em perceber a forma negativa como os pensamentos acontecem na mente e que afecta o humor (os sentimentos) e o comportamento (o que se faz). A psicoterapia ajuda a fazer mudanças positivas na maneira de pensar e aborda a importância de alterar comportamentos.
Terapia interpessoal concentra-se em como a pessoa se relaciona com os outros e ajuda-a a fazer mudanças positivas nos relacionamentos pessoais.
Apesar de não ser imediato é esperado que melhore gradualmente com algumas consultas. A maneira como sabe que está a melhorar é que ao fim de algum tempo a forma de pensar é diferente. A maneira de sentir é mais positiva e esperançada. E acaba por reparar que faz mais coisas que gosta do que fazia antes. Tudo isso porque se aprende a encarar a depressão como uma consequência de vários acontecimentos que a mente está a reagir e não como uma avaria mental que incapacita a pessoa de vir a ter as coisas que consideraa importantes.
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