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18 de Agosto, 2015

Casal e os Filhos de outra Relação

Clínica Psicologia Emmente

 

Casal e os Filhos de outra Relação

O casal que se junta e tem filhos de outra relação enfrenta desafios por vezes difíceis de resolver.

Quando o Amor acontece, um casal apaixonado enfrenta tudo e todos para puder ficar junto. De início tudo são rosas, mas quando se trata de um casal onde já existem filhos de outras relações, se não tivermos muita sensatez e paciência, as pétalas da rosa podem cair e ficamos apenas com os espinhos.

É o caso do João e da Rita, casal apaixonado que se juntou há 4 alguns anos. A Rita foi viver com o João e com uma bebé de 2 anos, a Matilde, o João já vivia com os seus dois filhos, o Manuel e a Paula.

A Matilde a bebé de 2 anos, por enquanto está bem adaptada à família recomposta, já que ganhou mimos de mais 3 pessoas, do João e dos seus filhos.

A Rita está com imensa dificuldade em lidar com os filhos do João, que têm 18 e 14 anos, pois acha que estes não a amam como amam a mãe deles, não a respeitam e não a ajudam nas tarefas domésticas.

O Manuel e a Paula, os filhos do João, são jovens equilibrados e bons estudantes, mas têm o comportamento típico dos adolescentes, isto é, fecham-se no quarto, jogam consola e computador, falam muito ao telemóvel e querem sair com os amigos.

O João, esse, está ensanduichado entre gerir a relação com os seus filhos, com a namorada Rita e entre estes.

O resultado divido às dificuldades em gerir tudo: o João e a Rita estão neste momento separados enquanto casal.

O que pode esta casal fazer?

Será importante que as regras da família sejam ditadas pelo casal, sendo que as mesmas não devem diferir muito das regras impostas pelo João antes de a Rita surgir na sua vida, caso contrário os adolescentes tenderão a recusá-las.

O João tem de criar um espaço para o casal, já que os filhos de ambos estavam habituados a terem o pai só para eles e agora a atenção dos pais não incide apenas nos próprios filhos.

É bom que a Rita entenda que não tem o papel de mãe e que surgiu na vida destes jovens quando o seu crescimento já ia a meio caminho, mas pode começar por ser uma boa amiga e uma pessoa de confiança, e até mesmo mediadora entre pai e filhos, quando se justificar.

Paciência e calma estão na ordem do dia, pois se o João e a Rita se apaixonaram, têm de compreender que os filhos de um e de outro não se apaixonaram por ninguém, mas as suas vidas alteraram-se drasticamente com a introdução de membros desconhecidos na família.

É preciso dar tempo ao tempo, permitir uma adaptação equilibrada de cada um dos 5 membros da família aos outros 4, e perceber ao mesmo tempo quais as necessidades de cada jovem para que esta adaptação seja saudável e enriquecedora para o seu crescimento individual, para o crescimento da relação do casal e para o florescer desta família recomposta, onde todos importam individualmente e onde queremos que todos se entrelacem familiarmente.

Clínica Psicologia Emmente